O movimento da história é cíclico. Estamos sempre oscilando, lidando com novas crises e desafios. O tamanho desses problemas depende de uma série de fatores, das circunstâncias em que eles ocorrem. O mesmo acontece com um rebaixamento.
Um acontecimento costumeiro, em si, não necessariamente traz consequências definitivas. No caso de Bahia e de Vitória, a história corrobora que o retorno não somente é possível, como provável. A não ser que os clubes se adequem a um patamar médio inferior, e como já trouxe outras vezes aqui no Futebol SA, é a média que determina probabilidade de sucesso. Times que brigam mais vezes pelo título têm mais chances de vencê-lo. Times que militam por mais tempo na segunda divisão, pode fazer da subida a exceção que a descida um dia foi.
No cenário atual, uma queda da primeira para a segunda divisão significa um horizonte próximo à insolvência. Disso já sabemos.
Mas um ponto une qualquer situação de qualquer time quando se sofre um rebaixamento: ADAPTABILIDADE.
Um descenso deveria forçar uma reavaliação do trabalho. Entender, sem amarras e orgulho, os problemas do trabalho anterior, analisando o que houve de errado e buscando soluções práticas. É momento de arregaçar as mangas e ser o mais pragmático possível, tendo como objetivo único o retorno ao topo.
Portanto, se rebaixamento é fim ou se é recomeço, vai depender da forma como nos postamos diante das adversidades. Se somos capazes de compreender nossas falhas, aprender com elas e nos adaptarmos; ou se cometeremos a estupidez de insistir no erro.
Eu sou Gabriel Galo e esse foi o 90 segundos especial para o Futebol SA. Me acompanhe também nas minhas redes sociais no @souogalo e no papodegalo.com.br; Um forte abraço, e até a semana que vem.
Acompanhe todos os áudios e textos do quadro “90 segundos” do Futebol S/A clicando aqui.
Ouça o programa completo sobre rebaixamento, de 20 de fevereiro de 2021, no Spotify e Google Podcasts.
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