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A história de um povo: os Leucócitos

A história de um povo: os Leucócitos

Os herdeiros ainda ligados com a tradição leucócita indignam-se com a história de Asterix e Obelix, criada e propagada pelos quadrinistas franceses Albert Uderzo e René Goscinny. Para eles, os leucócitos, sim, representam a identidade do povo retratado nas aventuras dos gauleses. Trazem à tona fatos e documentos históricos que utilizam para tentar comprovar a veracidade de sua história.

O líder dessa nova frente de admissão dos leucócitos é o advogado francês Jean-Luc Papin, que se diz ele próprio descendente de Arnold Sangrie líder da tribo. Diz Papin, que Sangrie era um líder voluntarioso, que unificou alguns lares que viviam no interior da França durante a Idade Média e que lutavam guerras familiares há mais de 75 anos.

A incidência de Sangrie tornou-se ainda mais memorável primeiro pela sua aptidão a estratégias militares. Com força, logo dominou o cenário policial e política da vila. Mas ao mesmo tempo, Sangrie tinha uma visão: aquela que os leucócitos deveriam iniciar em sua pequena aldeia uma política de não-agressão e não-expansão. Apostava no enriquecimento cultural para desenvolver um povo.

A aposta demoraria muito tempo para tornar-se valorativa para o pequeno povoado. Em rotinas praticamente diárias, o grupeto era atacado por invasores. Os leucócitos, então, montaram um dos mais fortes mini-exércitos de toda a história da França. Apesar de sempre em número menor, garantiam suas vitórias com um sentimento de proteção territorial, estratégia de guerra e conhecimento do terreno para angariar vantagens. Diziam os invasores derrotados que naquela região havia um grupo de guerreiros com poderes sobrenaturais.

Diz Papin que o seu ascendente criou até mesmo forças especiais para diferentes ataques. Eram três os níveis: iniciante, utilizados para treinamento contra ataques inofensivos, mas bastante corriqueiros; intermediário, que já trazia para a luta armas mais pesadas e estratégias contra um inimigo mais astuto, e; as forças especiais, que eram os especialistas em defesa do território e somente atuavam contra inimigos mais fortes e desconhecidos, muitas vezes custando até a morte de soldados de outras patentes.

“Meu avô queria apenas sossego em sua vida. Em vez disso, teve que criar um sistema de proteção avançado demais para a sua época, e isso o faz especial”, afirma Papin, que finaliza afirmando que “os bravos descendentes dos leucócitos devem se orgulhar de sua história e vamos fazer o possível para que a história seja contada com créditos a quem tanto fez pela construção e história desse país”.

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