O fim do primeiro turno de um campeonato é simbólico para entender quais as pretensões de cada clube. E indica também realidades que podem ser difíceis de se aceitar.
Na Série A, os 3 primeiros colocados têm técnicos estrangeiros. Se antes se dizia que a qualificação de técnicos brasileiros não se equiparava ao do resto do mundo, bem, este ano deixou essa impressão com ar de certeza. Só pra não haver dúvidas: quantos técnicos brasileiros treinam equipes europeias mesmo? Exatamente: NENHUM.
Dupla Ba-Vi no fim do primeiro turno
Trazendo o assunto pra dentro de casa, a avaliação de meio de temporada indica que os caminhos apontados pela dupla Ba-Vi são profundamente diferentes em termos de expectativa e realidade. Ambos falharam na busca pelo próximo passo
Caíram cedo demais na Copa do Brasil e na Copa do Nordeste.
E agora se veem envoltos em lutas contra o rebaixamento em suas respectivas divisões. Com isso, foram obrigados, pelos resultados negativos, a reverem o rumo. Trocaram de técnico, contrataram, dispensaram, mas continuam sem empolgar.
Pro Bahia, por exemplo, nada de Libertadores.
O caso do Vitória é ainda mais grave. Apesar de tudo, o clube parece habitar uma realidade paralela, mantendo da boca pra fora uma mensagem de acesso que é diametralmente oposta ao que produz.
Dura realidade
Claro, ambos podem surpreender e dispararem para segundos turnos diferentes. Tudo é possível. O problema não é possibilidade, mas um de probabilidade. E o histórico de ambos nesse 2020 é de que a reação é altamente improvável.
Nesta marca de fim do primeiro turno, portanto, é hora de baixar a bola, adaptar expectativas e encarar a realidade. É explícito e inegável: os projetos de futebol de ambos neste ano deram muito errado. E reconhecer os erros é fundamental para corrigi-los. Senão, bate na madeira!, pode ser tarde demais.
Eu sou o Gabriel Galo e esse foi o 90 segundos especial para o Futebol SA. Me acompanhe também pelas redes sociais no @souogalo e no papodegalo.com.br. Um forte abraço e até a semana que vem.
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