Ou por que Dória tem que ser cobrado para que seja o melhor prefeito que São Paulo já viu.
Desde que as eleições de 1989 reinauguraram o voto direto, São Paulo nunca passou por um alinhamento cósmico tão poderoso quanto o que se verá a partir do dia primeiro de janeiro de 2017. Você já deve ter sido bombardeado por candidato falando que trabalhar em conjunto com as esferas estadual e federal é fundamental para assegurar um bom governo. Pois então, São Paulo nunca teve isso.
Pelo menos nos próximos 2 anos, São Paulo terá alinhamento cósmico total entre as esferas. Temer, Alckmin e Dória falam a mesma língua.
Some-se a isso o fato de ele receber uma prefeitura estabilizada financeiramente, com grandes projetos estruturais aprovados – como o Plano Diretor – programa de creches que deve sanar a fila por este serviço em 2 anos, e mais alguns hospitais em construção que serão inaugurados em seu mandato.
Choverá recursos para a capital. Não vai haver preguiça política para aprovar certas medidas ou integrar certos programas. Tem o apoio da população, e já foi eleito logo no primeiro turno para que comece a trabalhar desde já.
Dória poderá ser ser o grande cabo eleitoral de Alckmin em 2018, ou seu calcanhar de Aquiles. Tem que ser cobrado para que seja o melhor prefeito que esta cidade já viu. Qualquer coisa menor do que isso será um grande fracasso. E, finalmente, poderemos ver como um gestor privado se vira com a coisa pública.
