Quando eu vejo uma casa arrumada me bate logo uma inquietude.
Parede branca, sem rabiscos? Onde todos veem tijolos recém-pintados, vejo tela pronta para nova obra de arte.
Acredite, se der para escalar, eu vou. Cadeiras, mesas, estantes, prateleiras, sacadas, o Pão de Açúcar, por que não?
Toda minha vida me falaram, “ei, você não pode fazer isso”, mas eu fui lá mesmo assim e fiz, porque eu posso ter 3 anos, mas ninguém manda em mim.
Na minha cidade, hoje em dia, quem me vê, abre caminho. Respeito se conquista assim. Falando sorrindo e fazendo o impossível.
Se eu quero, eu posso, e assim caminho, em frente, um furacão avassaladoramente charmoso, que encanta e conquista.
Esse é o mundo. Esse é o meu clube.
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