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Escrever é, se não, um hábito. Uma primeira linha de uma ideia que ainda nem existe, mas que dali, se pode sentir!, vai sair algo. Se este algo é bom ou não, estamos falando de outro departamento.
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Surpreendo-me com a minha capacidade de divagação. Divago devagar, sem rumo, como uma boa procrastinação exige. A coçação de saco virtual exige unhas curtas.
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Na busca por uma imagem para um texto, me deparo com uma máquina de escrever. Imponente, pesada, clássica. E, porra!, Mercedes. Tinha, ainda por cima, que ser de luxo?
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A tecla mais pressionada do meu computador é, sem dúvida, e por ampla margem, o Delete.
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Algumas poucas horas de divagação. É o tempo que levamos para descobrir o quanto é limitada a internet.
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Na divagação, somos todos canalhas. Mas não invisíveis. Porra, Google.
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De 0 a 100 km/h num piscar de olhos, mas a velocidade de retomada de 40/km a 100/km, na minha concepção, é de mais ou menos 3 dias. Divagação, segundo a Quatro Rodas.
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Divagar e sempre (Millôr Fernandes)
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