Na semana passada estive em um happy hour traduzido em churrasco. Na entrada, a anfitriã propôs um exercício: escrever num pedaço de papel, que seria, então, amarrada a uma árvore, sua criativa versão adaptada de árvore de Natal. Ali, meus agradecimentos estariam lado a lado com os de outros, numa confluência de bons sentimentos. Gostei bastante da ideia.
Decidi agradecer apenas a gente de carne e osso. É, afinal, a gente que faz o mundo. Nada de agradecer pelo dia, pelo sol, pelo universo ou pelas oportunidades obtidas. Perdemos muitas oportunidades de nos mostrarmos genuinamente agradecidos a quem nos estende a mão. Assim, meus muitos muito obrigado vão para:
- Vagner Mancini, que mudou o destino praticamente selado do Vitória rumo ao rebaixamento, e a Túlio de Melo, pelo gol salvador.
- A Paulo Leandro, que gentilmente abriu os caminhos para que eu começasse a escrever no Correio. Indicou, insistiu, persistiu. E a Herbem Gramacho, que apostou e permitiu minha entrada (lá ele).
- A Diego Iraheta, que me convidou para compartilhar minhas letras no HuffPost Brasil, mais um canal e me receber. E, pela ligação dos pontos, pela conexão astral, pela gentileza sutil de fazer A conversar com B, a Daniel Kobata.
- A Samuel Fujiwara, que tantas vezes contribuiu para que textos ficassem melhores. Invariavelmente, ficaram. E a André Silva, exigente revisor, que checou e encontrou pecados e buracos.
- A todos, absolutamente todos, que leram, interagiram, criticaram, comentaram, compartilharam meus textos. Vocês são a razão de eu continuar escrevendo. Um abraço especial para Carolina Vilar e Fernanda Soares, leitoras mais do que assíduas.
- Aos muitos amigos queridos, pelas conversas, risadas e histórias. A Gabriel Miranda, amigo maior desde sempre e há tanto, para quem não há limites na hora de estar por perto quando se precisa. A Flavia Garcia, por tudo. E a Diego Silva, pelas longas, constantes e divertidas conversas nas tardes da Avenida Paulista.
- A Angélica Trocoli, a quem agradecimentos eternos são devidos. Cuidou de meu pai até o último momento, fez muito mais do que poderia ou deveria. Hoje é anfitriã de minhas idas a Salvador e sabe que as portas aqui de casa estarão sempre abertas para quando vier a São Paulo.
- A minha mãe, Teresa Perez, que olhou pelos meus filhos no Fim do Mundo, excedendo sua condição de avó, sempre protetora e carinhosa. Ainda por cima me encheu de orgulho com seu mochilão pela América do Sul aos 56 anos.
- E, em especial, a Carolina Ribeiro, minha maravilhosa companheira, com quem compartilho meus dias e minha vida, e que merece uma canonização por me aturar.
Estas foram personagens centrais de um ano complicado, este tal de 2017.
E você? A quem você é grato e pelo quê? Mais importante: essa pessoa sabe de sua gratidão?
2018 está se aproximando. Celebremos.
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