No domingo, 14 de maio, o Vitória foi eliminado nas semifinais do NBB.
Foi apenas o segundo campeonato nacional que o rubro-negro baiano disputou com sua equipe de basquete masculino. Já no primeiro ano foi para os playoffs, para ser eliminado na primeira fase pelo Mogi. Com sede de vingança, virou a série quartas-de-final neste campeonato contra os mesmos mogianos, que ostentavam a segunda melhor campanha da fase de classificação. No confronto semifinal, o Paulistano, tradicional clube da cidade de São Paulo, se impôs e segue para a grande final, aguardando o vencedor de Bauru x Pinheiros, com o segundo em vantagem.
Eu poderia falar do excelente resultado obtido em mais um esporte olímpico rubro-negro. Mais um de muitos. Da beleza que era ver o ginásio de Cajazeiras cheio e torcendo, vibrando. Da importância de ver gente que quase nenhum contato teve com o esporte da bola laranja em uma vida querer seguir para o longe e ver cestas e enterradas.
Foi lindo de se ver.
Mas não é disso que vou falar.
Venho aqui sussurrar no pé do ouvido do mundo, baixinho para que não percebam a heresia, o desatino que se desfez em meu coração. Alívio que compartilho, mas não contem para ninguém.
Perceba que se passasse pelo Paulistano, o Vitória seguiria para a final do NBB. Mas não passou.
Está desfeita, assim, a possibilidade de o Vitória ser VICE do basquete nacional. Já não basta a pecha carregada de ser vice de todas as competições de nível federal do ludopédio brasileiro, exportar essa alcunha para outros esportes é provação que não quero ter. Coração não aguenta.
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