Eu entendo. Mesmo. Tem muita coisa acontecendo, muita informação circulando. Tá cansativo acompanhar as coisas, o noticiário é pesado, o governo só acaba com nossa energia… Ainda temos que correr atrás de, no cenário positivo, acumular funções para manter o emprego. Eu entendo, de verdade, e compartilho do sentimento.
Só que, infelizmente, minha batalha é outra. Eu não luto para manter um emprego. Eu vivo atrás do pão com meus textos. Tem revista por agora, vem podcast por aí, youtube, uma porrada de coisa. O meu trabalho é de formiga. Parafraseando o filósofo Gessinger, sou um exército de um homem só no difícil exercício de viver em paz.
Daí que eu preciso divulgar o que eu faço. Porque, provavelmente, não virá um emprego por aí pra trazer a tranquilidade necessária que me conduza a uma inaceitável e angustiante condição de lobo solitário, um excêntrico desconhecido, por assim dizer. E como temos algum contato, que seja um whatsapp, que seja um email, que seja um post nas redes sociais, eu vou acabar enviando o que eu tenho feito praqueles que eu conheço. Tenho que começar de algum lugar, certo?
Saiba: eu preferiria ficar 100% do meu tempo escrevendo. Lendo, escrevendo, revisando, pesquisando, estudando, melhorando, eu e minhas letras. Mas não posso. Nem consigo. Nem devo. Não é hobby: é trabalho. Percebe?
E eu não estou nem querendo dizer que você tem que ler o que eu escrevo, ouvir o que eu falo, ver o meu vídeo, interagir. Você não tem que fazer nada. Você pode fazer o que quiser. Mas, se quiser interagir, divulgar, apoiar, ainda melhor, será sempre muito bem-vindo e ficarei imensamente grato.
Só.
Entenda.
Divulgar é necessário.
Infelizmente.
Beleza?
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