Há uns meses, quando estava em Salvador, fui comer um acarajé com gente de quem gosto muito. Tinha acabado de voltar da Chapada Diamantina, muitas das histórias estavam ainda frescas na cabeça.
Dado momento, dois deles começam a discutir sobre a psique de Amarildo. Como ele era, quem ele era, o que ele buscava… Eu ficava olhando os dois ali, e pensando: como estou feliz! É isso o que eu quero fazer.
Há uns dias, uma amiga que nem imaginava que lia meus textos encaminhou um deles para uma outra amiga, e assim a rede vai crescendo. A gente nunca sabe até vai o alcance de nossas palavras. Muita gente lê, gosta, mas não interage. Outros preferem o privado. Outros preferem o pessoal mesmo, e quando nos vemos demonstram que acompanham o que sai por essas bandas. Métricas básicas de Facebook e internet contam apenas uma pequena parte.
Daí, eu pergunto: você já se sentiu alguma vez querendo interagir com um texto meu, mas achou “melhor não, não tenho intimidade”? De alguma maneira se sentiu inibido de participar?
Saiba que a porta está aberta sempre. Deixe a inibição de lado e venha cá. O que eu mais quero é saber o que vocês pensam.
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