Se o afastamento é o pecado original, entendo que é no estreitamento de laços humanos que podemos restabelecer a fé na Seleção Brasileira.
Ter eleições no futebol é apenas uma parte do que envolve democratizar os clubes. Associar-se é garantir o exercício de cidadania torcedora.
Uma nova geopolítica do futebol se faz com consistência, histórico e base de torcedores. Acelerar artificialmente esse processo é impossível.
A modernidade chegou, mas alguns conceitos eram inegociáveis ao velho técnico, disposto a arcar com as consequências do seu noves fora, nada.
O fim do primeiro turnoé simbólico para entender quais as pretensões de cada clube. E indica realidades que podem ser difíceis de se aceitar.
Aos 80 anos, Pelé e Edson são personalidades distintas. Se um é condenado à gloria, ao outro restaram as falhas de alguém não mais que comum.
De um mundo fantástico pautado pelo imponderável a uma ilusão de controle. A narrativa do futebol sofre mudanças, diminuindo sua alma.
Em tempos de isolamento social, arquibancadas vazias são a regra. E o marasmo de de um estádio sem alma testa o amor à distância do torcedor.
De criança, meu pai aprendeu a lutar contra o sistema. Fez- rubro-negro nos anos 1970, à espera da redenção. Hoje, que caminho seguiria?
O clube empresa é evolução ao futebol, desde que protegido de aventureiros e respeitando aspectos socioculturais e propriedade da torcida.