Em São Paulo, desde há muito, rola o “Na Geral”, programa de futebol de começo de noite, que, liderado pelo Beto Hora, comediante de mão cheia e imitador impressionante, é mais para contar piada que pra falar de futebol. Um dos seus personagens é o “Seu Geraldo”, baiano nascido em Nazaré das Farinhas, que além de um grande complexo de grandeza com relação à sua cidade natal, vez ou outra atesta a qualidade de um nome qualquer:
– Esse é nome bom de gritar.
Zé Welison, volante/lateral do Vitória, cria da base rubro-negra, é nome bom de gritar. Não é que nem Willian Farias, ou Kieza, ou Paulinho, ou qualquer outro. É o nome mais bom de gritar do time. Encarne o personagem e faça o teste:
– Zé Welison! Rá pa dento, menino!
– Zé Welison, fi dum corno! Cadê você, hômi?
– Zé Welison, seu descarado! Tá pensando que é quem?
Faça o teste também cortando “i”. Fica ainda melhor.
Fosse eu técnico de futebol e tivesse no meu time um Zé Welison, eu ia terminar todo jogo rouco, só pra ficar gritando o nome do sacripanta o tempo todo.
– Ô, ZÉ WELSON!
– Que foi, professor?
– Nada não! É que… Eita nome bom de gritar DA PORRA!
Ô, grória!
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