Correio*
Gabriel Galo é colunista do Correio da Bahia desde maio/2017. O cronista escreve quinzenalmente na edição impressa sobre futebol. Adicionalmente, protagoniza inserções com conteúdo exclusivo para o portal de notícias com crônicas sobre a Bahia e também sobre futebol.
O Correio é o maior jornal do Norte/Nordeste e 8° maior portal de notícias do Brasil (2019).
Recentemente Gabriel se destacou ao escrever uma série diária com Crônicas da Copa 2018 para o jornal. Junto com a série O Casal Anti-Copa e alguns contos e crônicas inéditos, os escritos foram reunidos no livro “Futebol é uma matrioska de surpresas: contos e crônicas da Copa 2018“ lançado em outubro/2018. O livro físico está esgotado, mas uma versão e-book está disponível para Kindle na Amazon.
Inicialmente, Gabriel assinava suas colunas como “Gabriel Galo é baiano, torcedor do Vitória, administrador e empresário, cronologicamente falando”. Hoje assina de maneira muito mais sucinta: “Gabriel Galo é escritor.”
Argentina perde por 2 a 1 para a Arábia na estreia da Copa 2022, e um impedimento de Messi poderia mudar tudo.
Durante 30 minutos, a abertura da Copa gerou expectativa, forjando o primeiro heroi do torneio, o equatoriano Enner Valencia. Mas foi só.
A sua bandeira você já escolheu. Sejamos honestos: esta Copa 2022 terá o viés que você quer que tenha, será o que você quer que seja.
Salvador é um deslumbramento constante. A cada olhar, renovam-se os votos de fidelidade afetiva à cidade em sua complexidade e incongruência.
Dentro do ano de 2020, despedida foi uma constante. E na virada a 2021, talvez não possamos nos despedir de um ano traumático.
Distrações são necessárias em tempos de pandemia. Mas falar sobre futebol em meio à tragédia me transforma num violinista do Titanic.
A diferença entre teimosia e resiliência é meramente o final. Bahia e Vitória insistem na teimosia, redobrando a aposta em trabalhos pífios.
O peso do que poderia ter sido é artifício perigoso. É bola de ferro que nos prende ao passado e às nossas ó-tão-perfeitas convicções.
Maradona era o exemplo completo da alma argentina. Do sangue nas veias sem pecho frío, da genialidade, da imperfeição, da humanidade.
Com a Covid varrendo os clubes, apela-se à mentira deslavada. Era melhor o tempo em que o exagero semântico pintava o futebol de mitologia.