À meia-noite e cinquenta e três minutos do dia 26 de dezembro de 2004, o mundo conheceu um dos maiores desastres naturais de todos os tempos. As imagens, chocantes, paralisaram o planeta. Um tsunami no Oceano Índico provocou destruição e a morte de mais de 230 mil pessoas em 14 países. A Indonésia foi o mais atingido.
Imediatamente, auxílio do mundo inteiro começou a chegar à região. E, mais uma vez, a Cruz Vermelha teve papel fundamental.
Um grupo de 32 médicos, enfermeiros e engenheiros ocupou o Lhong Raya Stadium, também conhecido como Harapan Bangsa Stadium, inaugurado em 1 de janeiro de 1997, e instalou moderna estrutura, com 100 leitos em dezenas de barracas, sala de raio-x, duas salas de cirurgia, uma área de esterilização e uma UTI, além de alas especializadas em doenças ósseas, um banco de sangue e um laboratório.

O hospital funcionou de 15 de janeiro de 2015 a 31 de maio do mesmo ano. Se no começo a operação era dedicada integralmente às vítimas do tsunami, passou a operar depois como hospital geral. Além dos 32 profissionais da Cruz Vermelha, cerca de 150 outros profissionais foram alocados no espaço pelas autoridades locais e filiais da ONG suíça de outras partes do mundo. Ao término de suas atividades, atendeu a cerca de 10 mil pacientes. Além disso, aproximadamente 90 bebês nasceram em suas dependências.
O estádio foi reformado em 2006 e expandido em 2008. Com capacidade para 45 mil torcedores, sediou a Copa Tsunami de Solidariedade Mundial de Aceh em 2017, vencida pelo time sub-23 do Quirguistão. A Indonésia foi vice-campeã.
Esta é a parte 5 de 8 de matéria publicada com exclusividade na Papo de Galo_ revista #5. (Páginas 25-27)

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