Os primeiros relatos de uso de centros esportivos de grande porte para construção de hospitais de campanha datam da Primeira Grande Guerra. Por motivos óbvios: os estádios ganhavam gradualmente capacidade maior, deixando o status de campos locais para se tornarem praça pública.
Muitas são as vantagens de se usar um estádio como hospital de campanha, porque se veem providas diversos atributos fundamentais à sua operação:
- Instalações contemplam estrutura preparada para receber grandes produções móveis;
- Gramado é grande área terraplenada para instalação do barracão móvel, agilizando implantação e reduzindo complexidade;
- Arquibancadas são proteção e isolamento externo;
- Portões de veículos dão acesso a ambulâncias e demais transportes;
- Amplo acesso ao estádio via transporte público;
- Localização conhecida por todos, direcionando melhor o fluxo de urgências;
- Estádio possui rede disponível de energia elétrica, internet, água e esgoto;
- Usar um estádio é sinalização da gravidade do problema, ajudando a moldar a opinião pública para respeitar o momento.
Essas são as histórias de 6 destes locais.
Esta é a parte 2 de 8 de matéria publicada com exclusividade na Papo de Galo_ revista #5. (Páginas 14-15)
_ HOSPITAIS DE CAMPANHA
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