Lula
A anulação de condenações de Lula na Lava-Jato o recoloca na corrida a 2022, e cria oponente poderoso a Bolsonaro no duelo de narrativas.
O habilidade do discurso de Lula é herança de região repentista, e encontra nas letras de Zé Limeira a fonte de sua ressurreição.
As fortes oscilações de mercado com a presença de Lula indicam que as decisões do setor são inteiramente não-baseadas em fatos.
Lula? Bolsonaro? Que nada, o brasileiro ainda espera o D. Sebastião cantado por Fernando Pessoa.
A anulação das condenações fora do devido regramento jurídico impõe uma pergunta: e se a rejeição a Lula tiver sido exagero intencional?
A reentrada de Lula como adversário político efetivamente poderoso cria um embate com o qual até então Bolsonaro não estava acostumado.
As apressadas falas de polarização com a volta de Lula ao centro da política indica mais ressentimento e menos análise de cenários.
A volta de Lula ao centro do debate político é um desserviço ao país, que retoma a polarização como centro do debate público.
A decisão monocrática do ministro do STF Edson Fachin mostra o quanto o sistema jurídico brasileiro falha e atrapalha a democracia.
Em meio a uma semana agitada, a anulação de condenações de Lula provocou urgência para replanejamento da pauta da revista #13.