política
A anulação de condenações de Lula na Lava-Jato o recoloca na corrida a 2022, e cria oponente poderoso a Bolsonaro no duelo de narrativas.
Lula? Bolsonaro? Que nada, o brasileiro ainda espera o D. Sebastião cantado por Fernando Pessoa.
A anulação das condenações fora do devido regramento jurídico impõe uma pergunta: e se a rejeição a Lula tiver sido exagero intencional?
A reentrada de Lula como adversário político efetivamente poderoso cria um embate com o qual até então Bolsonaro não estava acostumado.
A decisão monocrática do ministro do STF Edson Fachin mostra o quanto o sistema jurídico brasileiro falha e atrapalha a democracia.
O sequenciamento de ações do bolsonarismo parte do entendimento de comportamentos virtuais até a comunicação autoevidente e personificada.
Idelber: “O bolsonarismo pôde ter sucesso porque ele passou a representar pra dezenas de milhões de brasileiros não um antagonismo específico, mas a própria possibilidade de antagonizar.”
Em meio a uma semana agitada, a anulação de condenações de Lula provocou urgência para replanejamento da pauta da revista #13.
Pautar a ampliação do foro privilegiado após a prisão de Daniel S foi uma resposta fisiológica que mostra que as instituições ainda resistem.
O comportamento agressivo que cada vez mais pessoas externalizam nas redes sociais faz com que todos sejamos um potencial Daniel Silveira.